domingo, 14 de abril de 2013

Classificação





Esta é uma atividade super interessante para pré-escolares, mas pode ser utilizada com outras idades, e, também, os próprios pais podem usá-la com seus filhos. No entanto, será necessário fazer algumas adaptações.
Materiais: tampas de cores e tamanhos diferentes.
Procedimento: organizar grupos de crianças e pedir que escolham nomes para seus grupos. Em seguida, deixá-las por um tempo manusear livremente as tampas; fazer criações; quantificar; …
Após, propor um desafio: que pensem em uma maneira de organizar as tampas. O mediador pode sugerir uma forma se perceber que as crianças não entendem o que deve ser feito.
A ideia é que as crianças organizem por pelo menos duas maneiras:
  • tamanho (pequeno, médio, grande);
  • cor (vermelho, azul, …).
É comum as crianças espontaneamente quantificar as tampas. Então que tal aproveitar esta tendência para, por exemplo, reproduzir um gráfico com os dados obtidos em cada grupo? Este poderá ser feito no quadro; em papel kraft; ou ainda,  no computador na sala de informática. Se a quantidade de grupos for grande pode ser feito um sorteio para escolher os grupos que constarão no gráfico.
Espera aí, a brincadeira ainda não acabou! É hora de  comparar os gráficos dos grupos uns aos outros.
Exemplos: Qual grupo possui maior quantidade de tampas pequenas? Qual grupo possui menor quantidade de tampas grandes?
Assim, com materiais simples e brincando o pensamento lógico estará sendo desenvolvido.
Boa diversão!!!
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Blocos Lógicos



Material necessário:
Uma caixa com blocos lógicos (48 peças).
Nesta caixa você irá encontrar quatro atributos: cor, forma, tamanho e espessura.
- três cores: vermelho, azul e amarelo;
- quatro formas: quadrado, triângulo, círculo e retângulo;
- dois  tamanhos: grande e pequeno;
- duas espessuras: grosso e fino.
Como jogar:
Dividir aleatoriamente todas as peças entre dois participantes (aqui denominados  jogador 1 e jogador 2).
O “jogador 1″ escolhe uma de suas peças para colocar no centro da mesa.  O “jogador 2″ deverá colocar outra peça que tenha algum atributo da peça escolhida pelo “jogador 1″.
Por exemplo:
Se a peça que o “jogador 1″ disponibilizar for quadrada/grande/grossa/azul, uma das possibilidades, será o “jogador 2″ colocar uma peça quadrada/pequena/fina/amarela.
Neste caso, o atributo igual será o fato de ambas serem quadradas.
Outra possibilidade, será o “jogador 2″ escolher um triângulo/pequeno/grosso/vermelho. E assim, ambas as peças terão como igualdade o fato de serem grossas.
É muito importante que os jogadores verbalizem para justificar o motivo das escolhas das peças.
jogo deverá continuar até que um dos jogadores fique sem nenhuma peça. Este será o ganhador do jogo.
Se você não tiver os blocos lógicos, não desanime, têm objetos simples que você pode utilizar e terá o mesmo efeito..

Caixa Tatil




Caixa Tatil
Matemática com jogos e atividades

Esta atividade é bem conhecida. Pelo menos é esta minha impressão, porque sempre que sugiro ela para um(a) professor(a) ouço que já a conhece. Porém, gosto de perguntar: “Conhece, que ótimo! Mas a utiliza? Com que frequência?”
De qualquer forma, sendo novidade ou não, resolvi compartilhar porque as crianças amam esta caixa. E precisamos utilizá-la com mais frequência, afinal, temos neurônios em toda extensão do nosso corpo capazes de nos ajudar a entender e compreender melhor o mundo. Também penso que é importante lembrar que não são os nossos olhos que leem e sim o nosso cérebro.
Dependendo do objetivo que pretendemos alcançar podemos colocar letras, números, brinquedos…
Então vamos lá: supondo que o objetivo seja ajudar a reconhecer as letras do alfabeto, você vai precisar:
1 – caixa com um furo;
2 – letras em EVA.
Procedimento:
Pedir para a criança fechar os olhos, pegar uma letra dentro da caixa e apenas utilizando o tato descobrir qual é a letra.
Importante: para crianças que não sabe nenhuma letra é recomendável nas primeiras vezes que realizar esta atividade colocar apenas algumas letras.
Vamos ampliar?
- Peça para a criança dizer o som da letra;
- uma palavra que começa com esta letra;
- registrar a palavra no quadro;
- Por fim, escrever um texto que contenha algumas das palavras que as crianças (ou  você) registraram no quadro.
Legal né?! Espero que utilizem. Ah! Podem compartilhar conosco as suas experiência

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Jogo Quatro com blocos lógicos




Você conhece o Jogo Quatro? Sim! Não!
Bem, este jogo é semelhante, só que as peças utilizadas serão as dos blocos lógicos.
Os blocos lógicos são excelentes para auxiliar as crianças no pensamento de classificação, organização…. tudo aquilo que é necessário para um bom desempenho lógico.
Você vai precisar:
- blocos lógicos;
- um tabuleiro dividido em 16 espaços (pode ser feito em E.V.A. ou cartolina).

Procedimento:
Cada criança na sua vez escolhe uma peça e coloca no tabuleiro. O primeiro que conseguir fechar 4 peças com algum atributo em comum (tamanho, cor, espessura, forma) na horizontal, vertical ou diagonal faz ponto. O jogo continua até o tabuleiro ficar completo. Ganha o jogo quem conseguir o maior número de pontos.
Boa diversão!!

Lince de Palavras


Veja que legal esta atividade para alfabetização! Está prontinha para imprimir!!!
Você vai precisar:
- Cartela e fichas: Lince
- cartolina;
- cola;
- tesoura;
- papel contact.
Procedimento:
Cole a cartela e as fichas na cartolina, aplique papel contact e corte.
Após, organize um grupo de crianças. Coloque o tabuleiro sobre uma superfície e espalhe as fichas com as palavras viradas para baixo. Uma das crianças inicia o jogo virando uma ficha e juntas deverão procurar no tabuleiro uma palavra igual, mas atenção: tem que observar direito, porque as palavras podem ser parecidas as das fichas, porém, podem conter erros. Então, tem que ser esperto e observar toda a palavra. O primeiro que encontrar ficará com a ficha. Ganha o jogo quem encontrar mais fichas.
É isso! Espero que aproveitem a atividade!!!
Beijão

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Atividades motoras para aprender escrever as letras


Atividades motoras para aprender a escrever as letras

 Ao ensinar uma criança processo de aprender a escrever as letras do alfabeto, você deve começar com as atividades motoras.  
Aqui estão algumas sugestões para atividades motoras para iniciar o processo da escrita 

- Escrever letras no creme de barbear 
- formar as letras através de colagem pedaços papel crepom em forma de bolinhas,cola colorida,cola com açúcar colorido ou areia colorida.   
- placas táteis para traçar as letras com o dedo.   
- moldes vazados de letra para colorir dentro 
- Formar letras de massinha    
- Formar letras blocos de construção

A mão dominante deve ser estabelecida e preensão adequada do lápis (pegada do lápis)e a criança deve ser capaz de copiar os traços seguintes antes de começar a aprender a escreveras letras
  • Rabisco  - 1 a 2 anos
  •  2 a 3 anos -imita traços vertical e horizontal
  • 3 a 4 anos - Imita um círculo e uma cruz
  • 4 a 5 anos - Cópias um quadrado,triângulo
  • 5 a 6 anos - cópia de letras e números

Lentidão na Escrita


Alunos com letra ilegível e lentidão dos movimentos para Escrita

A letra ilegível é um obstáculo para a leitura!

Primeiramente é necessário que o professor entenda que não há como fazer equiparações entre “letra bonita” e “letra feia” com letra legível e letra ilegível, pois são totalmente diferentes.

Fatores  importantes para preparação da escrita:
-Tonicidade
-Sensorial(tátil e proprioceptivo)
-Lateralidade definida(Destro ou canhoto)
-Coordenação motora grossa e fina
-Postura
-Equilibrio estático e dinâmico
-Fortalecimento muscular grandes músculos(cintura escapular) pequenos músculos indo até ao movimento pinça(indicador e polegar)
-Mobilidade dos dedos polegar,indicador e estabilidade nos outros dedos
-preensão do lápis/caneta deve ser segurado com os dois dedos (polegar e indicador) e apoiado no dedo médio

- Para que os traços se tornem letras legíveis exige muito esforço por parte do aluno. Geralmente, essa adaptação da letra acontece no período da alfabetização e pode ter como consequência a continuação do problema com o passar dos anos.

- A melhor forma para melhorar a letra ilegível é treinar, seja no caderno de caligrafia ou na reescrita de um texto ou
-Encaminhar para uma avaliação com  profissional especializado (Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia ou psicopedagogia)
-O professor nunca deve deixar de escrever de maneira legível, seja no quadro, no caderno ou na agenda do aluno, pois isso é um bom exemplo.
- Uma boa opção é solicitar ao aluno que escreva mais lentamente, observando os contornos, pois a rapidez pode prejudicar os contornos e, consequentemente, o entendimento do leitor.


Muitos professores, cansados de se esforçar para entender a letra de alguns alunos, sobretudo a cursiva, acabam por pedir que a turma escreva com letra de fôrma.
- O problema da falta de legibilidade pode começar a ser atacado já no fim do 1º ano do Ensino Fundamental. Nessa fase, vários alunos já são alfabéticos e podem aprender a escrever com a letra de mão, com a qual não estão familiarizados. Um dos caminhos é começar pela escrita do nome e do sobrenome do aluno. Vale organizar também atividades que envolvam a redação de cartas, afinal escrevê-las pressupõe a existência de um leitor que deverá entender o texto.


O importante nesse aprendizado, que segue pelo 3º e 4º ano, não é só a conquista de uma letra legível mas também a aquisição de rapidez na escrita. O objetivo - e isso deve ser exposto aos pequenos - é aprender outra forma de escrever para ganhar agilidade nas anotações.As mal traçadas linhas podem ser legíveis, ou seja, “letra feia” não é sinônimo de ilegível.


Outra sugestão é usufruir de temas que incentivem o aluno a escrever. Se o mesmo já souber a diferença entre letra cursiva e letra de fôrma e optar por esta última, permita, pois o que vale é a comunicação. Caso o aluno tenha mais facilidade com a letra cursiva, consinta da mesma maneira.

Para se ter uma letra legível, com traços harmônicos, tudo é uma questão de treino!

Em vestibulares e concursos não é cobrado a “letra bonita”, mas sim legível, se der para entender tudo bem!

No entanto, um texto manuscrito é muito mais prazeroso de se ler quando possui uma letra legível, direcionalidade e cada traçado coordenado e preciso.

Adaptações para os materiais escolares


Adaptações para os materiais escolares


A tecnologia assistiva é um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência.
Não deve se voltar unicamente a promover uma habilidade no aluno, fazendo com que ele realize tarefas como as de seus colegas. A TA na educação será o meio pelo qual esse aluno possa fazer do seu jeito e assim ele se tornará ativo no seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos.

Dicas de algumas adaptações de jogos e materiais escolares:

-Jogos Variados


Jogos utilizados em sala de aula também podem sofrer adaptações para que o aluno consiga participar com autonomia.
-Quebra-cabeças com velcro.

-Jogos das cores- confeccionados com tampinhas coloridas, caixa de papelão, papel contact, velcro, folhas coloridas e latas revestidas de cores. O aluno brinca fazendo a correspondência das cores e depois pode explorar outros conceitos como quantidades.

-Jogos de Matemáticas-Tampinhas, cartões plastificados,velcro e desafios matemáticos.


-Jogos estimulam a Leitura e Escrita-confeccionados com cubos de madeira,letras em EVA,tampinhas,figuras,impressas,papelão,contact,velcro.

-Escrita
Caso o aluno se canse muito ou não consiga escrever utilizando o lápis ou a caneta, mesmo, adaptados, poderemos pensar em outras soluções para a escrita.
Levando em conta à habilidade de preensão do aluno e também ao seu controle motor.



-Engrossadores de Lápis
Pode ser feito com espuma macia,emborrachados(EVA),Uma bola de borracha encontrada em farmácias e que faz parte do “sugador de leite.


-Podemos confeccionar engrossadores de lápis, pincéis, giz de cera, rolo para pintura e tubo de cola colorida, utilizando esponja


-Durante a escrita ou desenho é comum quebrar a ponta do lápis. Será que é possível meu aluno fazer a ponta de seu lápis se consegue manejar bem somente uma das mãos?


-Manusear o livro -Para melhor visualizar o texto e as gravuras, em alguns casos, é recomendável colocar o livro na altura dos olhos do aluno, com o auxílio do plano inclinado.


-Separador de páginas-Colando feltro adesivo entre uma página e outra.


-Auxílio para virar a página com velcro-Colar um pequeno velcro em cada pé de página do livro e confeccionar uma luva de dedo, com velcro oposto na ponta. O contato do dedo da luva, com o velcro da folha, facilitará a ação de virar a página.


-Tesoura adaptada com arame revestido exige o movimento de fechar a mão.


-Tesoura adaptada com suporte fixo exige somente o movimento de bater.



Fonte:escrito por Eliane Ramos

A Evolução do Desenho Infantil


A Evolução do Desenho Infantil

O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos.
O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio.


• De 1 a 3 anos
-É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão.
-As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes.
-figuras humanas com cabeça e olhos.


• De 3 a 4 anos
-conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo.
-respeita melhor os limites do papel.
-desenho um ser humano com pernas, braços, pescoço e tronco.


• De 4 a 5 anos
-É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais
-varia no uso das cores, buscando um certo realismo.
-figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a -distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha.


-Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.


• De 5 a 6 anos
-Os desenhos sempre se baseiam em roteiros com começo, meio e fim.
-figuras humanas aparecem vestidas
-grande atenção a detalhes como as cores.
-Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.



• De 7 a 8 anos
-O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância.
-Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, se acham que seus trabalhos não ficam bonitos.

O importante é respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa desenhar livremente, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e situações.