Avaliação
Norma
Fernandes Araújo
Materiais Para trabalhar conjuntos
Obs. Envio esta atividade por que tive boa experiência com a minha filha que tem SÍNDROME DE DOWN. Recomendo aos pais e professores que exercite essa atividade.
Blocos lógicos
São 48 peças de madeira ou plástico.
Podem ser confeccionados em cartolina ou cartão,
eliminando-se o atributo espessura ou trocando grosso e fino por um furo e sem
furo (ou outra marca qualquer). Mas com madeira o manuseio é melhor, além de
ser um material mas durável.
Formas: Quadrados
Triângulos
Retângulos
Círculos
Tamanho: Grande
Pequeno
Cores:
Amarelo
Vermelho
Azul
Espessura: Grosso
Fino
Começar usando a linguagem da criança para, ir construindo uma linguagem mais complexa.
No estudo de lógica
e conjuntos, os blocos lógicos são muito úteis.
Sugestões de como trabalhar:
1.
Jogo livre. Deixe o aluno brincar livremente para promover a familiarização com o
material. Depois que ela manusear um pouco, começa a classificar as cores,
espontaneamente. Dessa forma ela está construindo o concreto pensado. Espontaneamente
ou mesmo sugerido pelo professor, ela vai classificar por formas, tamanhos e espessuras,
conhecendo os quatro atributos de cada peça. Começa a dar nomes : telhado ou
chapéu aos triângulos, bola aos
círculos, etc.
2.
Jogo de reconhecimento. Solicitar do aluno que mostre o quadrado vermelho,
grande, fino ou então o triângulo azul, pequeno, fino, etc.. Fazer o contrário
depois: mostrar uma peça e pedir a descrição (são sempre quatro atributos e
mais, se o professor quiser, exemplo: é de madeira, é bonito, etc.). Formar conjuntos; conjunto
dos quadrados, conjunto das peças vermelhas, etc. Com um giz, pode-se fazer uma
curva simples fechada no chão e pedir que coloque ali os quadrados ou as peças
vermelhas.
3.
Jogo das diferenças. Mostrar duas peças e pedir para que apontem as
diferenças, ex: um quadrado, vermelho, grande, fino, e um círculo, vermelho,
grande, grosso. Nesse caso as diferenças serão duas: a forma e a espessura,
explicadas como puderem.
4.
Jogo do trenzinho ( de uma diferença, nem mais , nem menos) Distribuir as peças pelas
crianças. Começar o jogo por uma criança que deve colocar no centro da mesa uma peça qualquer (
um círculo azul, pequeno, grosso); a segunda criança deve colocar ao lado da
primeira peça uma outra que possua uma diferença e três permanências ( um círculo
azul, grande e grosso); a brincadeira continua tendo como referência qualquer uma das peças das pontas.
Quando a criança não tiver nenhuma peça para colocar, pula a vez. Ganha o jogo
quem colocar todas as peças primeiro.
5.
Jogo da seriação. Colocar em fila as peças para o aluno descobrir a regra e continuar. Ex:
quadrado, (círculo, triângulo, triângulo, quadrado, retângulo círculo).
Resposta, considerando as cores das peças. Ex: amarelo, azul, vermelho amarelo,
azul, vermelho, formando uma seqüência de cores com quaisquer formas, tamanhos
ou espessuras. Pode-se fazer seqüência de formas: triângulo, quadrado, circulo,
triângulo, quadrado, círculo....
6.
Jogo do não. Solicitar uma peça que não tenha determinado atributo. Ex: formar um
conjunto das peças que não são triângulos, etc. Dessa forma familiariza a
criança com a negação, com o conjunto complementar.
Referencial:
Neto,
Rosa Ernesto
Didática
da Matemática
11ª
edição Ed. Ática, SP
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