quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN




                                        Avaliação                                                                                                              
                                                                                                 Norma Fernandes Araújo

Materiais Para trabalhar conjuntos
  Obs.  Envio esta atividade por que tive boa experiência com a minha filha que tem SÍNDROME DE DOWN. Recomendo aos pais e professores que exercite essa atividade.

Blocos lógicos

São 48 peças de madeira ou plástico.

Podem ser confeccionados em cartolina ou cartão, eliminando-se o atributo espessura ou trocando grosso e fino por um furo e sem furo (ou outra marca qualquer). Mas com madeira o manuseio é melhor, além de ser um  material mas durável.

Formas: Quadrados                               
              Triângulos
              Retângulos
              Círculos

Tamanho: Grande
                 Pequeno

Cores:    Amarelo
              Vermelho
              Azul

Espessura: Grosso
                   Fino


Começar usando a linguagem da criança para,  ir construindo uma linguagem mais complexa.
No estudo de lógica  e conjuntos, os blocos lógicos são muito úteis.

Sugestões de como trabalhar:
1.                                     Jogo livre. Deixe o aluno brincar livremente para promover a familiarização com o material. Depois que ela manusear um pouco, começa a classificar as cores, espontaneamente. Dessa forma ela está construindo o concreto pensado. Espontaneamente ou mesmo sugerido pelo professor, ela vai classificar por formas, tamanhos e espessuras, conhecendo os quatro atributos de cada peça. Começa a dar nomes : telhado ou chapéu aos triângulos,  bola aos círculos, etc.
2.                                     Jogo de reconhecimento. Solicitar do aluno que mostre o quadrado vermelho, grande, fino ou então o triângulo azul, pequeno, fino, etc.. Fazer o contrário depois: mostrar uma peça e pedir a descrição (são sempre quatro atributos e mais, se o professor quiser, exemplo: é de madeira,  é bonito, etc.). Formar conjuntos; conjunto dos quadrados, conjunto das peças vermelhas, etc. Com um giz, pode-se fazer uma curva simples fechada no chão e pedir que coloque ali os quadrados ou as peças vermelhas.
3.                                     Jogo das diferenças. Mostrar duas peças e pedir para que apontem as diferenças, ex: um quadrado, vermelho, grande, fino, e um círculo, vermelho, grande, grosso. Nesse caso as diferenças serão duas: a forma e a espessura, explicadas como puderem.
4.                                     Jogo do trenzinho ( de uma diferença, nem mais , nem menos) Distribuir as peças pelas crianças. Começar o jogo por uma criança que deve  colocar no centro da mesa uma peça qualquer ( um círculo azul, pequeno, grosso); a segunda criança deve colocar ao lado da primeira peça uma outra que possua uma diferença e três permanências ( um círculo azul, grande e grosso); a brincadeira continua tendo como  referência qualquer uma das peças das pontas. Quando a criança não tiver nenhuma peça para colocar, pula a vez. Ganha o jogo quem colocar todas as peças primeiro.
5.                                     Jogo da seriação. Colocar em fila as peças para o aluno descobrir a regra e continuar. Ex: quadrado, (círculo, triângulo, triângulo, quadrado, retângulo círculo). Resposta, considerando as cores das peças. Ex: amarelo, azul, vermelho amarelo, azul, vermelho, formando uma seqüência de cores com quaisquer formas, tamanhos ou espessuras. Pode-se fazer seqüência de formas: triângulo, quadrado, circulo, triângulo, quadrado, círculo....
6.                                     Jogo do não. Solicitar uma peça que não tenha determinado atributo. Ex: formar um conjunto das peças que não são triângulos, etc. Dessa forma familiariza a criança com a negação, com o conjunto complementar.


                                 
   


Referencial:
Neto, Rosa Ernesto
Didática da Matemática
11ª edição Ed. Ática, SP

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