segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Atividades de Estimulação para crianças com Síndrome de Down
Atividades de estimulação que são feitas em casa brincando.
Modo de Fazer:
Vc pega qualquer caixa, faz quatro círculos na tampa, cole papel com as cores básicas e recorte. As tampinhas são de garrafas pet. O objetivo da atividade é trabalhar a seqüência de cores, dando uma de cada vez. Coordenação motora, noção de quantidades, contanto as tampinhas. (dica da TO)
O calendário, fiz de EVA e colei com cola quente os velcros na base e nas peças para você trocar (dia, mês, atividade, tempo). Os números e o sol, achei pronto, os demais eu fiz. O objetivo na idade que minha filha esta de 04 anos, é que comece a reconhecer o tempo como está, as atividades que terá no dia, essa noção ela terá somente com 06 anos, mas o importante agora é que ela começa a reconhecer.(dica da Fono).Luciana Fiorin
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Atividade: cores, numerais e quantidades com lego
Após imprimir e plastificar as fichas abaixo,
distribuir o lego ou colocar as caixas de lego em local de
fácil acesso às crianças. Em seguida, elas devem completar as fichas
com as cores certas, colocando as peças sobre as figuras.
A partir daí, pode-se proceder de duas maneiras para a contagem
e fixação dos numerais: a criança marca a lápis os numerais
correspondentes ou coloca sobre a ficha o numeral correspondente feito em papel e
recortado, feito em eva ou peças plásticas de numerais que podem ser compradas
em lojas e papelarias.
Fonte de Pesquisa: Espaço Educar
domingo, 10 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Tipos de Aprendizagem
COMO O ALUNO APRENDE.
QUAIS AS FORMAS DE APRENDIZAGEM.
COMO O CÉREBRO PROCESSA A INFORMAÇÃO.
Ao conhecer esse processo você professor pode colaborar com a aprendizagem do aluno usando estratégias mais adequadas.
QUAIS AS FORMAS DE APRENDIZAGEM.
COMO O CÉREBRO PROCESSA A INFORMAÇÃO.
Ao conhecer esse processo você professor pode colaborar com a aprendizagem do aluno usando estratégias mais adequadas.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Amorem Aprender;Amor em ensinar
Amor em aprender; Amor em ensinar:
"uma tarefa primordial no diagnóstico é resgatar o amor. Em geral, os terapeutas tendem a carregar nas tintas sobre o desamor, sobre o que falta, e poucas vezes se evidencia o que se tem de e onde o amor é resgatável. sem dúuvida, isto é o que nos importa no caminho da cura."
" Se no transcurso do diagnóstico ou do tratamento não conseguimos apaixonar-nos por essa vida, nem pensá-la como um drama onde se está jogando esse tipo de coisa que a mitologia põe em um relevo especial, mas que estão em todos os seres humanos, estaremos banalizando o sujeito. Não podemos curá-lo nem entendê-lo. Justamente a possibilidade de curá-lo, ou seja, de fazê-lo surgir como diferente, é facilitar seu trabalho de recriar-se como pessoa interessante. Que sinta sua personalidade se diferencia das outras e tem um caminho próprio que é capáz de construir, que vislumbre uma possível escolha, certo grau de liberdade, ainda que seja no conhecimento".
Sara Paín
" Se no transcurso do diagnóstico ou do tratamento não conseguimos apaixonar-nos por essa vida, nem pensá-la como um drama onde se está jogando esse tipo de coisa que a mitologia põe em um relevo especial, mas que estão em todos os seres humanos, estaremos banalizando o sujeito. Não podemos curá-lo nem entendê-lo. Justamente a possibilidade de curá-lo, ou seja, de fazê-lo surgir como diferente, é facilitar seu trabalho de recriar-se como pessoa interessante. Que sinta sua personalidade se diferencia das outras e tem um caminho próprio que é capáz de construir, que vislumbre uma possível escolha, certo grau de liberdade, ainda que seja no conhecimento".
Sara Paín
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
CNEC-CESFA fazendo a INCLUSÂO/2013
DÉBORA FERNANDES ARAUJO, 14 ANOS CURSANDO 6º ANO NA ESCOLA CENECISTA SÃO FRANCISCO DE ASSIS NA CIDADE DE ITAPAJÉ-CE. TURMA DE 25 ANOS.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Inclusão de Alunos com Síndrome de Down no Ensino Fundamental
Incluindo
Alunos com Síndrome de Down no Ensino Fundamental
Muito mais crianças com Síndrome de Down têm entrado
em escolas da rede regular de ensino. Este é o resultado de muitos fatores. Pressão
dos pais com o apoio de organizações voluntárias encorajou desde 1981 a secretaria de
educação a integrar alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas
comuns se os pais assim o desejassem. Mais recentemente, um documento de 1997
propôs que alunos com necessidades educacionais especiais deveriam estar em
escolas comuns.
Inevitavelmente, muitos professores vão achar a idéia
de incluir alunos com SD em suas classes preocupante e vão ficar apreensivos a
princípio. Porém, a experiência demonstra que a maioria dos professores têm as
ferramentas necessárias para entender as necessidades específicas destas
crianças e são capazes de ensiná-los efetivamente e com sensibilidade.
Este folheto traz informações sobre o perfil de
aprendizado típico de uma criança com Síndrome de Down e boas práticas para sua
educação, desta forma, pavimentando o caminho para uma inclusão bem-sucedida.
POR QUE INCLUSÃO?
Há muitas razões por que uma criança com Síndrome de
Down deve ter a oportunidade de frequentar uma escola comum. Cada vez mais
pesquisas tem sido publicadas e o conhecimento sobre as capacidades de crianças
com Síndrome de Down e o potencial de serem incluídos com sucesso tem
aumentado. Ao mesmo tempo, os pais têm se informado mais sobre os
benefícios da inclusão. Além disso, a inclusão é não discriminatória e traz
tanto benefícios acadêmicos quanto sociais.
Acadêmicos
- Pesquisas mostram que as crianças se desenvolvem
melhor academicamente quando trabalham num ambiente inclusivo
Social
- Oportunidades diárias de se misturar com seus parceiros
com desenvolvimento típico proporcionam modelos para comportamento de acordo
com a faixa etária
- As crianças têm oportunidade de desenvolver relações
com crianças de sua própria comunidade
- Ir à escola comum é um passo chave em direção à
inclusão na vida comunitária e na sociedade como um todo.
A inclusão bem-sucedida é um passo importante para que
crianças com necessidades educacionais especiais se tornem membros plenos e
contributivos da comunidade, e a sociedade como um todo se beneficia disso. Os
colegas com desenvolvimento típico ganham conhecimento sobre deficiência,
tolerância e aprendem como defender e apoiar outras crianças com
necessidades educacionais especiais. Como escreve David Blunkett “ quando todas
as crianaças saõ incluídas como parceiros iguais na comunicade escolar, os
benefícios são sentidos por todos”.
ATITUDE POSITIVA
Mas a inclusão bem-sucedida não acontece
automaticamente. A experiência mostra que um dos ingredientes mais importantes
na implementação bem-sucedida de um aluno com necessidade de aprendizagem
específia é simplesmente a vontade de que ela ocorra. A atitude da escola como
um todo é, portanto, um fator significativo. Uma atitude positiva resolve
problemas por si só. As escolas precisam de uma política clara e sensível sobre
inclusão de sua direção e coordenação, que devem ser comprometidas com
esta política e apoiar seus funcionários, ajudando-os a desenvolver
novas soluções em suas salas de aula.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A SÍNDROME DE DOWN
- A Síndrome de Down é a deficiência intelectual mais
frequente, acontecendo em 1 a
cada nascimentos por ano no Brasil.
- Ela é ocasionada pela presença de um cromossomo a
mais. Ao invés dos 46 usuais, uma pessoa com Síndrome de Down tem 47.
- Toda criança com Síndrome de Down terá algum grau de
dificuldade para aprender, de leve a severo.
- Embora a Síndrome de Down tenha causas genéticas,
fatores ambientais têm importância fundamental no desenvolvimento e progresso
assim como acontece com crianças sem a síndrome.
- Em geral, crianças com SD se desenvolvem mais
devagar do que as crianças de sua faixa etária, alcançando as etapas do
desenvolvimento mais tarde e ficando nelas por mais tempo. A diferença no
desenvolvimento entre crianças com Síndrome de Down e as sem a síndrome aumenta
com a idade.
UM PERFIL DE APRENDIZADO ESPECÍFICO, NÃO APENAS ATRASO NO
DESENVOLVIMENTO
As crianças com Síndrome de Down não apenas levam mais
tempo para se desenvolver e portanto precisam de um currículo mais diluído.
Elas têm, em geral, um perfil de aprendizagem específico com pontos fortes e
fracos característicos. Saber dos fatores que facilitam e inibem o aprendizado
permite aos professores planejar e levar adiante atividades relevantes e
significativas e programas de trabalho. O perfil de aprendizado característico
e estilos de aprendizado de uma criança com Síndrome de Down , junto com suas
necessidades individuais e variações do perfil devem, portanto, ser
considerados.
Os seguintes fatores são comuns a várias crianças com Síndrome
de Down. Alguns têm implicações físicas, outras têm comprometimentos
cognitivos. Muitas têm ambos.
FATORES QUE FACILITAM O APRENDIZADO
- Forte reconhecimento visual e habilidade visual de
aprendizado, incluindo:
- Habilidade de aprender e usar sinais, gestos e apoio
visual
- Habilidade para aprender e usar a palavra escrita
- Imitação de comportamento e atitudes dos colegas e
adultos
- Aprendizado com currículo prático e material e com
atividades de manipulação
FATORES QUE INIBEM O APRENDIZADO
- Desenvolvimento tardio de habilidades motoras, tanto
fina quanto grossa
- Dificuldades de audição e visão
- Dificulade no discurso e na linguagem
- Déficit de memória auditiva recente
- Capacidade de concentração mais curta
- Dificuldade com a consolidação e retenção de conteúdo
- Dificuldade com generalizações, pensamento abstrato
e raciocínio
- Dificuldade em seguir sequências
- Estratégias para evitar o trabalho
DIFICULDADE DE VISÃO
Embora os alunos com Síndrome de Down costumem ser
muito bons em aprender visualmente e sejam capazes de utilizar este habilidade
para aprender o currículo, muitos têm alguma dificuldade de visão: de 60 a 70% usam óculos antes dos
7 anos e é importante diagnosticar e sanar as dificuldades que eles possuem.
ESTRATÉGIAS
- Coloque o aluno mais à frente
- Escreva com letras maiores
- Faça apresentações simples e claras
DIFICULDADE DE AUDIÇÃO
Muitas crianças com Síndrome de Down têm alguma perda
auditiva, especialmente nos primeiros anos. Até 20% apresentam perda
sensorial-neural, causada por defeitos no desenvolvimento do ouvido e nervos
auditivos. Outros 50% podem ter perda auditiva ocasionada por infecções
respiratórias que costumam ocorrer por conta dos canais auditivos mais
estreitos. É especialmente importante checar a audição da criança porque ela
afetará sua fala e linguagem.
A clareza da audição também pode ser flutuante e é
importante identificar que respostas inconsistentes podem ser fruto de
deficiência auditiva e não falta de entendimento ou atitude indesejada.
ESTRATÉGIAS
- Coloque o aluno mais à frente
- Fale diretamente ao aluno
- Reforce o discurso com expressões faciais, sinais ou
gestos
- Reforce o discurso com material de apoio visual –
figuras, fotos, objetos
- Escreva novo vocabulário no quadro
- Quando outros alunos responderem, repita suas
respostas alto
- Diga de outra forma ou repita palavras e frases que
possam ter sido mal-entendidas.
SISTEMA MOTOR FINO E GROSSO
Muitas crianças com Síndrome de Down têm flacidez
muscular (hipotonia), o que pode afetar sua habilidade motora fina e grossa.
Isso pode atrasar as fases do desenvolvimento
motor, restringindo experiências dos primeiros anos, tornando o
desenvolvimento cognitivo mais lento. Na sala de aula, o desenvolvimento da
escrita é especialmente afetado.
ESTRATÉGIAS
- Oferecer exercícios extras, orientação e
encorajamento – todos as habilidades motoras melhoram com a prática.
- Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e
dedos, como por exemplo alinhavar, seguir tracinhos com o lápis, desenhar,
separar, cortar, apertar, construir, etc.
- Usar um grande leque de atividades e materiais
multi-sensoriais.
- Procurar que as atividades sejam as mais
significativas e prazerosas possíveis.
DIFICULDADE DE FALA E DE LINGUAGEM
Crianças com Síndrome de Down típicas possuem dificuldade
de fala e linguagem e devem ser atendidas regularmente por fonoaudiólogos que
podem sugerir atividades individualizadas para promover o desenvolvimento de
sua fala e linguagem.
O atraso na linguagem é causada por uma combinação de
fatores, alguns deles físicos e alguns devido a problemas cognitivos e de
percepção. Qualquer atraso em aprender a entender e usar a linguagem pode levar
a um atraso cognitivo. O nível de conhecimento e entendimento e, logo, a
habiliade de acessar o currículo vai inevitavelmente ser afetada. Habilidades
receptivas são mais desenvolvidas do que habilidades de expessão. Isso quer
dizer que as crianças com Síndrome de Down entendem mais do que são capazes de
expressar. Como resultado disso, as habilidades cognitivas destes alunos são
freqüentemente subestimadas.
ATRASO NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
- Vocabulário menor, levando a um conhecimento geral
menor.
- Dificuldade de aprender regras gramaticais (não usar
vocábulos de conexão, preposições, etc), resultando num estilo telegráfico de
discurso.
- Habilidade para aprender vocabulário novo mais
fácilmente do que as regras gramaticais.
- Maiores problemas em aprender e usar linguagem
social.
- Maiores problemas em entender linguagem específica
apresentada no currículo.
- Dificuldade em compreender instruções.
Além disso, a combinação de ter uma boca menor e
músculos da boca e da língua mais fracos torna a formação das palavras
fisicamente mais difícil, e quanto maior as frases maiores ficam os problemas
de articulação.
Problemas de fala e linguagem para estas crianças
normalmente significam que menos oportunidades lhes são oferecidas para manter
uma conversação. É mais difícil para eles pedir informação ou ajuda. Os adultos
costumam fazer perguntas fechadas, ou terminar uma frase pelas crianças sem
lhes dar tempo para falarem por si próprios nem ajudar para que eles consigam
fazê-lo.
A consequência disso é que a criança:
- Ganha menos experiência de linguagem que lhe dê
oportunidade de aprender novas palavras e estruturas de período.
- Tem menos oportunidade de praticar para tentar falar
com mais clareza.
ESTRATÉGIAS
- Dar tempo para o processamento da linguagem e para
responder.
- Escutar atentamente – seu ouvido irá se acostumar.
- Falar frente à frente e com os olhos nos olhos do aluno.
- Usar linguagem simples e familiar, com frases curtas
e enxutas.
- Checar o entendimento – pedir para a criança repetir
instruções dadas.
- Evitar vocabulário ambíguo.
- Reforçar a fala com expressões faciais, gestos e
sinais.
- Ensinar a ler e usar palavras impressas para ajudar
a fala e a pronúncia.
- Reforçar instruções faladas com instruções
impressas, usar também imagens, diagramas, símbolos e material concreto.
- Enfatizar palavras-chave reforçando-as visualmente.
- Ensinar gramática com material impresso, cartões de
figuras, jogos, figuras de preposições, símbolos, etc.
- Evitar perguntas fechadas e encorajar a criança a
falar além de frases monosilábicas.
- Encorajar o aluno a falar em voz alta na sala dando
a ele estímulos visuais. Permitir que eles leiam a informação pode ser mais
fácil para eles do que falar espontaneamente.
- O uso de um diário para casa e escola pode ajudar os
alunos a contar suas “ novidades”.
- Desenvolver a linguagem através de teatro e
faz-de-conta.
- Encorajar o aluno a liderar.
- Criar oportunidades onde ele possa falar com outras
pessoas, por exemplo, levar mensagens, etc.
- Providenciar várias atividades e jogos de ouvir por
pouco tempo e materiais visuais e táteis para reforçar a linguagem oral e
fortalecer as habilidades auditivas.
DÉFICIT DE MEMÓRIA AUDITIVA RECENTE E NA HABILIDADE DE PROCESSAMENTO
AUDITIVO
Outros problemas de fala e linguagem em crianças com Síndrome de Down surgem por
conta de dificuldades na memória auditiva recente e nas habilidades de processamento
auditivo. A memória auditiva recente é a memória armazenada usada para manter,
processar, entender e assimilar a língua falada o tempo suficiente para
responder. Qualquer déficit na memória auditiva recente vai afetar
consideravelmente a habilidade do aluno em responder a palavra falada ou
aprender a partir de situações que se prendam somente a sua habilidade
auditiva. Além disso, eles acham mais difícil seguir e lembrar de instruções
verbais.
ESTRATÉGIAS
- Limite a quantidade de instruções verbais a uma de
cada vez.
- Dê tempo à criança para processar e responder às
colocações verbais.
- Repita individualmente para o aluno qualquer
informação ou instrução que foi dada a classe como um todo.
- Tente evitar instruções ou discussões na classe que
sejam muito longas.
- Planeje traduções visuais e-ou atividades
alternativas.
Lembre-se: em geral, crianças com Síndrome de Down têm
fortes habilidades de aprendizagem visual mas não são bons aprendizes
auditivos. Sempre que possível eles
necessitam de apoio visual e concreto e materiais práticos para reforçar as
informações auditivas.
CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO MAIS CURTA
Muitas crianças com Síndrome de Down têm uma
capacidade de concentração mais curta e são facilmente distraídos. Além disso,
a intensidade do aprendizado com apoio, especialmente quando ele se dá
individualmente, é muito maior e a criança se cansa mais facilmente do que a
criança que não necessita deste apoio.
ESTRATÉGIAS
- Construa uma gama de tarefas curtas, focalizadas e
definidas claramente nas aulas.
- Varie o nível de demanda de tarefa para tarefa.
- Varie o tipo de apoio.
- Use os outros colegas para manter o aluno
trabalhando.
- Na hora da rodinha, situe o aluno próximo ao
professor (sem sentar no colo!).
- Providencie um quadrado de carpete para que a
criança fique sentada no mesmo lugar.
- Trabalhar no computador às vezes ajuda a manter o
interesse da criança por mais tempo.
- Crie uma caixa de atividades. Isso é útil para as
horas em que a criança terminou sua atividade antes de seus colegas, precisa
mudar de tarefa ou precisa dar um tempo. Coloque uma série de atividades que o
aluno gosta de fazer, incluindo livros, cartões, jogos de manipulação, etc.
Isso encoraja a escolha dentro de uma situação estruturada. Deixar que outra
criança participe é uma boa maneira de encorajar amizade e cooperação.
GENERALIZAÇÃO, PENSAMENTO ABSTRATO E RACIOCÍNIO
Quando uma criança tem deficiência de fala e
linguagem, suas habilidades de pensamento e raciocínio são inevitavelmente
afetadas. Ela encontra mais dificuldade em transferir suas habilidades de uma
situação para outra. Conceitos e assuntos abstratos podem ser particularmente
difíceis de entender e a capacidade de resolução de problemas pode ser afetada.
ESTRATÉGIAS
- Não assuma que o aluno vai transferir conhecimento
automaticamente.
- Ensine novas habilidades usando uma variedade de
métodos e materiais e em vários contextos diferentes.
- Reforce o aprendizado de conceitos abstratos com
materiais concretos e visuais.
- Ofereça explicações adicionais e dê demonstrações.
- Encoraje a solução de problemas.
CONSOLIDAÇÃO E RETENÇÃO
Alunos com Síndrome de Down geralmente levam mais
tempo para aprender e consolidar coisas novas e a habilidade de aprender e
absorver o aprendizado pode variar de um dia para o outro.
ESTRATÉGIAS
- Ofereça mais tempo e oportunidade para repetições
adicionais e reforço.
- Apresente informações e conceitos novos de maneiras
variadas, usando material concreto, prático e visual, sempre que possível.
- Siga em frente mas sempre dê uma revisada para
assegurar que coisas aprendidas anteriormente não ficaram esquecidas com a
assimilação das novas informações.
ESTRUTURA E ROTINA
Muitas crianças com Síndrome de Down se dão bem com
rotina, estrutura e atividades focalizadas claramente. Situações informais e
sem estrutura são geralmente mais difícieis para eles. Eles também podem se
sentir contrariados com qualquer mudança. Podem precisar de maior preparação e
podem levar mais tempo para se adaptar às mudanças na sala de aula e nas
transições.
ESTRATÉGIAS
- Explique sobre a grade de horários, rotinas e regras
escolares explicitamente, dando tempo e oportunidade para que aprenda.
- Providencie uma grade de horários visualmente
atraente: use palavras, desenhos, figuras e fotos.
- A progressão da aula durante o dia deve poder ser
acompanhada pelo horário.
- Quando uma grade visual não for apropriada, arrume
uma série de fotos ou figuras descrevendo as atividades escolares. Estas fotos
podem ser mostradas a criança antes da atividade ser começada.
- Certifique-se de que a crinaça sabe qual será a
próxima atividade.
- Atenha-se à rotina sempre que possível.
- Prepare a criança com antecedência se souber que
haverá alguma mudança e informe os pais.
- Solicite a ajuda da criança na preparação para a
atividade subsequente dando-lhe uma tarefa específica.
INCLUSÃO SOCIAL
O objetivo primordial para qualquer criança de 5 anos
entrar na escola é a inclusão social. Como com qualquer criança, é muito mais
difícil progredir nas áreas cognitivas até que ela seja capaz de se comportar e
interagir com os outros de maneira socialmente aceitável e entender e responder
apropriadamente ao ambiente que a cerca. Todas crianças com Síndrome de Down se
beneficiam em se misturar com colegas com desenvolvimento típico. Muitas vezes
eles ficam felizes em agir como os colegas e geralmente os usam como modelos
para o comportamento social apropriado e motivação para aprender. Este tipo de
experiência social, quando existe a expectativa de que as outras crianças se
comportem e consigam fazer coisas de acordo com sua faixa etária, é
extremamente importante para as crianças com Síndrome de Down, que geralmente
tem um mundo mais confuso e menos maduro social e emocionalmente. Mesmo assim,
muitas delas precisam de ajuda adicional e apoio para aprender as regras para o
comportamento social apropriado. Elas não aprendem facilmente de forma
incidental e não pegam as convenções intuitivamente como seus colegas. Elas vão
levar mais tempo do que seus colegas para aprender as regras. O foco principal
da ajuda adicional nos primeiros anos deve ser aprender as regras do
comportamento social adequado.
ESTRATÉGIAS
- Reconhecer as principais rotinas do dia.
- Aprender a participar e responder apropriadamente.
- Responder a perguntas e instruções dadas oralmente.
- Aprender a respeitar a vez de cada um, dividir, dar
e receber.
- Aprender a fazer fila.
- Aprender a sentar no chão na hora da rodinha.
- Aprender comportamentos apropriados.
- Aprender as regras da escola e da classe, tanto as
formais quanto as informais.
- Trabalhar independentemente.
- Trabalhar em cooperação com os outros.
- Fazer e manter amizades.
- Desenvolver de habilidades de auto-ajuda e tarefas
práticas.
- Tomar conta, se preocupar com os outros.
HORA DE BRINCAR
Algumas ajudas adicionais na inclusão de crianças
pequenas com Síndrome de Down durante a hora da brincadeira podem ser
necessárias. Porém, qualquer ajuda de adulto que a criança tiver, se não for
usado com sensibilidade, pode erguer uma barreira entre a criança e seus colegas, o que, junto com a
dificuldade de fala e linguagem, pode tornar as coisas muito mais difíceis para
a criança com Síndrome de Down:
- Começar independentemente a brincar com outras
crianças.
- Entender as regras do jogo.
- Entender as regras de “ser amigo”.
ESTRATÉGIAS
- Encoraje o aprendizado cooperativo em trabalho com
um parceiro ou num grupo pequeno.
- Não coloque sempre o aluno junto com o grupo menos
capaz ou menos motivado. Alunos com Síndrome de Down se beneficiam por
trabalhar com crianças mais capazes se as tarefas forem adequadamente
diferenciadas.
- Promova a conscientização sobre as deficiências
através de, por exemplo, uma discussão com toda a classe ou a escola. É
importante que os alunos se familiarizem com o colega com Síndrome de Down,
entendam seus pontos fortes, seus pontos fracos, sua capacidade e também
reconheçam que ele tem as mesmas necessidades emocionais e sociais do que eles
próprios.
- Se achar adequado, promova uma alternância de amigos
ou um sistema de colega de apoio para ajudar na inclusão.
- Use a ajuda dos colegas no lugar de adultos sempre
que possível.
- Organize apoio para oferecer sessões de brincadeira
estruturadas na hora do recreio.
- Encoraje a participação do aluno em atividades extra-curriculares
com os colegas da escola (clubes de livro, esportes, etc).
- Encoraje habilidades de independência e vida
prática, por exemplo, dando-lhe responsabilidades – devolver livros, levar
mensagens, etc.
- Encoraje-o a conhecer a si mesmo, respeitar a
própria identidade, promova sua auto-estima e auto-confiança.
- Promova o
entendimento através de teatro, livros, figuras ou na hora da rodinha.
COMPORTAMENTO
Não há problemas de comportamento característicos de
crianças com Síndrome de Down. Porém, muito de seu comportamento estará
relacionado a seu nível de desenvolvimento. Então, quando ocorrem problemas,
eles são geralmente parecidos com aqueles vistos em crianças de desenvolvimento
típico mais novas.
Além disso, crianças com Síndrome de Down cresceram
tendo que lidar com mais dificuldades do que muitos de seus colegas. Muito do
que se espera que eles façam em seu dia-a-dia será muito mais difícil de
conseguir fazer devido a seus problemas de comunicação, audição, memória,
coordenação motora, concentração, e dificuldade de aprendizado. Os problemas de
comportamento podem, portanto, ser desencadeados em algumas situações
aparentemente banais. Por exemplo, eles podem se sentir frustrados ou ansiosos
com mais facilidade. Então, o fato da criança ter Síndrome de Down não
necessariamente quer dizer que ela vá apresentar inevitavelmente problemas de
comportamento, mas a natureza de suas dificuldades os faz mais vulneráveis a
desenvolver problemas de comportamento.
Uma questão particular dos problemas de comportamento
são as estratégias para escapar das tarefas. Pesquisas mostram que, como muitos
alunos com necessidaes educacionais especiais, crianças com Síndrome de Down
costuma adotar estas estratégias que comprometem o progresso de seu
aprendizado. Alguns alunos usam comportamentos anti-sociais para distrair a
atenção dos adultos e escapar do trabalho, e parecem apenas aceitar fazer
tarefas que exigem muito pouco de sua capacidade cognitiva.
É importante o professor ficar atento à possibilidade
destas estratégias e saber separar comportamento imaturo de mau-comportamento
deliberado, e assegurar que o nível de desenvolvimento e não a idade
cronológica da criança seja levado em consideração, junto com sua capacidade de
entender instruções dadas oralmente. Qualquer recompensa a ser oferecida
trambém deve levar em conta estes fatores.
ESTRATÉGIAS
- Assegurar que as regras são claras
- Assegurar que todos os funcionários da escola saibam
que a criança com Síndrome de Down deve obedecer às regras como qualquer aluno.
- Utilizar
instruções curtas, precisas e claras e gestos e expressões que as confirmem –
explicações longas e complexas não são apropriadas.
- Distinguir o “não consigo fazer” do “não vou fazer”
- Investigar qualquer comportamento inapropriado,
perguntando a si mesmo por que a criança está agindo deste modo: a tarefa é
muito fácil ou muito difícil ? A tarefa é muito longa ? O trabalho é adequado
para a criança ?
- O aluno compreende o que é esperado dele ?
- Encorajar comportamento positivo desenvolvendo
figuras de bom comportamento. Por exemplo, mostrar uma foto da turma ou de um
grupo arrumando a sala direitinho, pode ser o bastante para encorajá-lo a fazer
o mesmo.
- Reforçar o comportamento desejado imediatamente com
sinais de aprovação visuais ou orais.
- Ignorar tentativas de chamar a atenção dentro do
possível – o seu propósito é criar distração
- Desenvolver uma série de estratégias para lidar com
a tentativa de escapar: algumas funcionarão melhor que outras com algum um
aluno em particular.
- Assegurar que o professor de apoio não seja o único
lidando com o mau-comportamento. O professor da turma tem a responsabilidade
sobre a criança.
- Assegurar que a criança trabalhe com colegas que
sejam bons modelos em comportamento.
APOIO
A maior parte dos alunos com Síndrome de Down vai
precisar de apoio adicional. Porém, o
tipo de apoio que a criança recebe pode ter um enorme impacto na efetivação da
inclusão.
A seguir, algumas coisas que são esperadas do
profissional de apoio:
No que diz respeito à criança:
- Aumentar o acesso ao currículo e ao desenvolvimento
do aprendizado.
- Garantir que a criança aprenda novas habilidades.
- Ajudar a desenvolver a independência.
- Ajudar a desenvolver habilidades sociais, amizades e
comportamento apropriado para a idade.
No que diz respeito ao professor:
- Ajudar a modificar ou adaptar tarefas planejadas
pelo professor.
- Dar informações mais detalhadas sobre o desempenho
do aluno ao professor.
- Dar oportunidade ao professor de trabalhar
individualmente com uma criança com Síndrome de Down ou em grupo enquanto
assume o lugar do professor.
TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE QUE O PROFESSOR DE APOIO
SEJA VISTO COMO PERTENCENDO A TODA CLASSE, DANDO AJUDA A TODAS AS CRIANÇAS QUE
NECESSITAREM, E NÃO COMO PROPRIEDADE DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN. DESTA
MANEIRA, OUTRAS CRIANÇAS DA CLASSE SE BENEFICIAM COM O APOIO EXTRA. O PROFESSOR
NUNCA DEVE ABDICAR DE SUA RESPONSABILIDADE PELA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN.
AJUDA INDIVIDUAL E SAÍDAS DA CLASSE
Além disso, o apoio não deve consistir apenas e nem
principalmente na professora ajudante trabalhando individualmente com a
criança, especialmente quando isso requer saídas da classe, o que deve ser
evitado ao máximo. Embora vá haver vezes em que algum trabalho individual seja requerido,
isso só deve ser feito em último caso e dentro da sala de aula, sempre que
possível.
ESTRATÉGIAS
Esteja ciente de que muita ajuda individual pode
privar a criança de:
- ser beneficiada da estimulação e modelos
proporcionados pelos colegas.
- aprender a trabalhar cooperativamente.
- aprender a trabalhar independentemente.
- desenvolver relações sociais com seus colegas.
QUANTOS AJUDANTES ?
Em geral, não é aconselhável ter um profissional de
apoio para ajudar uma criança. Isso pode levar a uma familiaridade grande
demais e à dependência da criança naquela pessoa, além de ser uma relação
intensa demais tanto para a criança quanto para o ajudante. Considere ter dois
ajudantes ao invés de um, que se revezem dividindo horários ou dias. Isso
também pode facilitar na hora de substituir um ajudante quando o outro se
ausentar por qualque motivo.
Quando planejar o apoio, é vital decidir:
- Quem vai adaptar o trabalho e de que maneira?
- Quem vai procurar e preparar recursos adicionais ?
- Quando isso vai acontecer e com que frequência ?
O professor da turma é o responsável pela
diferenciação das atividades, mas muitos professores de apoio são capazes de
adaptar atividades se e quando necessário.
O CURRÍCULO
Embora vá haver uma necessidade contínua de visar a
independência, o comportamento social e a inclusão social da criança com Síndrome
de Down, algumas metas devem ser alcançadas no primeiros anos. Uma atenção
maior deve ser dada quando a criança passa da primeira para a segunda série.
Mesmo assim, como para qualquer criança, as atividades
devem ser modificadas e adaptadas para se adequar ao nível de aprendizado e
desenvolvimento da criança. Em alguns casos, isso pode significar que um novo
conceito, assunto ou habilidade deverá ser recortado até um nível bem básico
com um foco num ponto específico que você quer que a criança aprenda e entenda.
Embora isso possa significar que, em alguns casos, a
criança com Síndrome de Down estará trabalhando num nível muito diferente , não
quer dizer que o assunto ou tópico que ela esteja trabalhando seja diferente do
dos demais colegas. Com planejamento e o apoio do professor ajudante isso pode
ser alcançado com sucesso em muitos casos.
PRÁTICAS DE SALA DE AULA
Muitos alunos com Síndrome de Down, assim como outros
alunos com necessidades educacionais especiais, não se adaptam a algumas
práticas de sala de aula: aulas expositivas para a turma inteira, aprender
ouvindo, e trabalho de reforço baseado em exercícios sem modificação. Portanto,
os professores precisam analisar suas práticas de sala de aula e todo o
ambiente de aprendizado na classe de forma que as atividades, os materiais e os
grupos de alunos sejam levados em conta. Para certos propósitos, a habilidade será
menos importante do que os estilos de aprender de cada aluno. É importante, por
exemplo, utilizar a motivação e a oportunidade para aprender com bons modelos
que surgem quando o alunos com Síndrome de Down está trabalhando em grupo os
colegas.
Estudos mostram que não apenas os alunos com
necessiades educacionais especiais preferem trabalhar em grupo, mas o grupo
cooperativo fomenta o aprendizado.
ESTRATÉGIAS
Decida quando a criança deve trabalhar:
- Em atividades com toda a classe.
- Em grupo ou em pares na classe.
- Em grupo ou em pares numa área afastada.
- Individualmente independentemente ou individualmente
com o professor.
Decida quando a criança deve ficar:
- Sem apoio.
- Com apoio dos colegas.
- Com apoio do professor assistente.
- Com apoio do professor da turma.
- Faça um Plano de Educação Individual para atingir
determinadas áreas que necessitem atenção.
- Produza uma grade de horários visualmente atraente
para que a criança entenda a estrutura do seu dia.
LEITURA
Há muitas pesquisas destacando a forte ligação entre a
leitura e o desenvolvimento da linguagem em crianças com Síndrome de Down e a
leitura é uma área do currículo em que muitas destas crianças podem se sair
muito bem. Como a palavra escrita faz com que a linguagem se torne visual, os
textos impressos superam a dificuldade do aprendizado pela audição.
A leitura pode portanto ser usada para:
- Ajudar o entendimento.
- Ajudar a acessar o currículo.
- Melhorar as habilidades de fala e linguagem.
PORÉM É IMPORTANTE ESTAR ATENTO SOBRE COMO A CRIANÇA
COM SÍNDROME DE DOWN APRENDE A LER, JÁ QUE AS MANEIRAS PODEM SER DIFERENTES DAS
RECOMENDADAS POR CADA ESCOLA. UM FATOR CHAVE AO ENSINAR UMA CRIANÇA COM SÍNDROME
DE DOWN A LER É UTILIZAR O MÉTODO DE APRESENTAR A PALAVRA COMPLETA E MUITAS
CRIANÇAS SÃO CAPAZES DE COMEÇAR A CONSTRUIR UM VOCABULÁRIO VISUAL DE PALAVRAS
FAMILIARES DESTA MANEIRA.
Isso, é claro, pode significar um problema quando
existe a exigência de que o método fônico seja utilizado na alfabetização. Usar
fonemas para decodificar palavras pode ser mais difícil para crianças pequenas
com Síndrome de Down porque ele envolve habilidades como audição apurada e
discriminação de sons, assim como estar apto a resolver problemas. Mas uma
noção básica do método fonético pode ser adquirida por muitas crianças com Síndrome
de Down e isso deve ser introduzido enquanto elas estão construindo seu
vocabulário visual.
ESCRITA
Produzir qualquer forma de trabalho escrito é uma
tarefa muito complexa. As dificuldades de memória curta, fala e linguagem,
sistema motor fino e organização e sequenciamento de informação provocam um impacto considerável na aquisição
e desenvolvimento da escrita para muitos alunos com Síndrome de Down.
Áreas de especial dificuldade:
- Colocar as palavras em sequência para formação da
frase.
- Colocar eventos-informação em sequência na ordem
correta.
- Organização de pensamentos e informação relevante no
papel.
ESTRATÉGIAS
- Investigar recursos adicioais para ajudar a escrita
como um processo físico – diferentes tipos instrumentos para escrever, apoio
tátil para empunhar o lápis, linhas grossas, quadrados no papel para limitar o
tamanho da letra, papel com pauta, quadriculado, quadro individual para
escrever, programas de computador.
- Oferecer apoio visual – flash cards (cartões de
leitura com figura ou foto e palavra), palavras-chave e símbolos gráficos
escritos em cartões.
- Oferecer métodos alternativos de memorização:
sublinhar ou circular a resposta correta, sequência de frases com cartões,
programas de computador específicos, utilizar o método Cloze (subtração sistemática de palavras,
substituídas por lacunas num texto a ser aprendido).
- Garanta que os alunos só escrevam sobre assuntos que
estejam dentro de sua experiência e entendimento.
- Ao copiar do quadro, sublinhe ou destaque uma versão
mais curta que focalize o que é essencial
para o aluno.
- Encorajar o uso de letra cursiva para ganhar
fluência.
ORTOGRAFIA
Como a leitura, não é indicado confiar apenas na
fonética para resolver problemas de ortografia, uma vez que muitas crianças com
Síndrome de Down estarão soletrando palavras a partir da sua memória visual.
Porém, para desenvolver e expandir sua habilidade de leitura elas vão precisar
aprender algumas noções fonéticas , mas o desenvolvimento nesta área pode ser
mais lento do que o de seus colegas.
ESTRATÉGIAS
Devido às habilidades de fala e linguagem mais fracas
e o vocabulário limitado, é importante:
- Ensinar palavras que eles entendam.
- Ensinar palavras objetivando promover o
desenvolvimento de sua fala e linguagem.
- Ensinar palavras necessárias para matérias
específicas.
- Ensinar ortografia da maneira mais visual possível.
- Usar métodos multi-sensoriais – por exemplo,
olhe-cubra-escreva-cheque, cartões com figuras e palavras, acompanhar com o
dedo as letras.
- Reforçar os significados de palavras abstratas com
figuras e símbolos.
- Colorir grupos e padrões de letras similares dentro
das palavras.
- Oferecer um banco de palavras com figuras agrupado
alfabeticamente para reforçar o significado.
- Trabalhar atividades de ortografia no computador.
- Ensinar famílias de palavras simples e básicas.
COMUNICAÇÃO COM OS PAIS E CUIDADORES
Embora muitos pais vão à escola regularmente, um livro
de comunicação casa-escola é o ideal como forma de informar as novidades do
dia. Isso tem um valor inestimável, principalmente enquanto a criança ainda não
possui uma habilidade de fala e linguagem muito desenvolvida para contar as
novidades claramente. Tome cuidado para não transformar o livro só em um
portador de más notícias.
Folheto produzido por Sandy Alton, da Down´s Syndrome Association, e
distribuído pelo Ministério da Educação britânico
Tradução Patricia Almeida
Versão original em inglês no seguinte link:
http://www.downs-syndrome.org.uk/pdfs/DSA%20A4%2012pp%20Primary.pdf
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